DA MINHA ALDEIA VEJO QUANTO DA TERRA SE PODE VER NO UNIVERSO |
DA MINHA ALDEIA VEJO QUANTO DA TERRA SE PODE VER NO UNIVERSO |
DA MINHA ALDEIA VEJO QUANTO DA TERRA SE PODE VER NO UNIVERSO é uma performance pluridisciplinar que acontece entre a visão de um drone e as mãos de uma bordadeira. Ao longo de uma residência artística em cada lugar, os criadores vivem uma série de experiências com os lugares e as pessoas que os habitam, e tentam com isso criar um objeto artístico performativo de partilha dessas mesmas vivências.
Como contamos a alguém essa vivência dos dias todos que passamos num lugar? Como tornamos esses acontecimentos partilháveis e transmissíveis através de um dispositivo performativo feito de palavras, vozes, sons, imagens, objetos, gestos? Como é possível que uma experiência pessoal se torne numa matéria comum a outras pessoas que não estiveram lá? Como acontece essa partilha do sensível?
Ao longo de vários encontros que tivemos com as pessoas dde cada lugar foi essa a experiência que lhes propusemos. Que nos contassem memórias pessoais e coletivas, tendo como ponto de partida objetos, imagens, histórias, momentos, cartas, postais. Ao ouvirmos as pessoas a partilharem as suas histórias, tivemos sempre uma forte sensação de presença; sempre que as pessoas contavam algo, era como se aquele ato de contar nos colocasse lá, onde aquilo que era contado acontecia. Quer estivéssemos na aldeia ou noutro lugar, quer estivéssemos em 2018 ou noutro ano qualquer, quer fosse hoje ou há uns anos atrás, o ato performativo de contar e de partilhar aquilo que era uma memória dizia sempre: é aqui e agora, outra vez.
direção artística, criação e interpretação_ Ana Gil e Nuno Leão
dramaturgia e texto_ Nuno Leão
figurinos e espaço cénico_ Ana Gil
cocriação e composição sonora_ Rui Dias
cocriação e vídeo_ Tiago Moura
desenho de luz_ pedro fonseca / colectivo,ac
bordadeiras_ Dona Gracinda (Juncal do Campo), Hermínia Marta Caetano (Alcanena), Maria Eduarda Pereira (Ílhavo)
participantes locais_ habitantes de Juncal do Campo / Participantes Alcanena_ Augusto Pereira, Inês Caetano, Isabel Lobo, José Moita, Margarida Gil, Mário Caetano, Isabel Caetano, Luís Simões, Sónia Bento, Sofia Frazão / Participantes Ílhavo_ Ana Vieira, Anabela Pequeno, António José Fernandes, António Oliveira, Gumerzindo Jacob, Helena Fernandes, Mafalda Oliveira, Maria Eduarda Pereira, Maria Filomena Pereira, Maria Júlia Rocha
agradecimentos_ população das aldeias da União de Freguesias do Freixial do Campo e Juncal do Campo, população de Alcanena, população de Ílhavo, população de Oledo e Idanha-a-Nova
organização_ Câmara Municipal de Castelo Branco, Castelo de ARTES – Encontros de Castelo Branco 2018, Festival Materiais Diversos 2021, Festival Rádio Faneca 2022, Centro Cultural Raiano, Cine-Teatro Estarreja, Junta de Freguesia do Salgueiro do Campo, Junta de Freguesia de Sarzedas
produção_ Terceira Pessoa Associação
Residência de Criação União de Freguesias do Freixial e Juncal do Campo
Estreia / Salão da Junta de Freguesia do Juncal do Campo
Residência de Criação em Alcanena
Estreia / Auditório do Sindicato dos Curtumes (Alcanena)
Residência de Criação em Ílhavo
Estreia / Festival Rádio Faneca (Ílhavo)
Residência de Criação em Oledo / Idanha-a-Nova
Estreia / Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova
Estreia, Cine-Teatro Estarreja
Estreia / Associação Popular Plavarinho
Estreia, Junta de Freguesia Sarzedas